Arqueólogos egípcios descobriram a múmia de um médico que viveu há mais de 4.000 anos, junto com seu sarcófago e instrumentos cirúrgicos de bronze.
A parte superior do túmulo havia sido descoberta em 2000 em Saqqara, 20 km ao sul do Cairo, e o sarcófago apareceu em meio ao trabalho de limpeza, afirmou a agência estatal Mena na terça-feira, citando como fonte o chefe do governo para antiguidades, Zahi Hawass. O médico, que se chamava Qar, viveu na 6a dinastia e construiu sua tumba perto da primeira pirâmide do Egito. A 6a dinastia durou de 2350 a 2180 a.C.
Hawass afirmou que a tampa do sarcófago de madeira é ricamente decorada e que está bem conservada, e que a múmia estava em condições ideais. "Os envoltórios de linho e os desenhos funerários na múmia estão do jeito que eram", disse ele. "A máscara que cobre o rosto da múmia está num estado incrível de preservação, apesar de um leve dano na área da boca."
Além do sarcófago e dos instrumentos, a tumba também tinha outros objetos com o nome do médico, uma mesa de oferendas e 22 estátuas de deuses de bronze.
Um templo completo, com cerca de 3,5 mil anos, foi encontrado em Sohago, 500 quilômetros ao sul do Cairo, no Egito, em uma região que possivelmente esconde numerosos templos faraônicos do Império do Novo Egito (1539-1075 a.C).
O templo foi achado em uma região onde supostamente se localizam construções das dinastias XVIII e XIX, que foram feitos durante os reinos de Amenhotep II e Ramsés II para fazer oferendas a deuses. Nas paredes do templo, aparecem os nomes de alguns reis e seus períodos, além de várias inscrições e desenhos. Entre as gravuras, se destacam os feitos na mesas de oferendas, com a chave da vida.
Segundo "Reuters" e "EFE"
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter