Em torno do assassinato de Anna Politkovskaya revelam-se novos fatos. Torna-se claro que na redação da Novaya Gazeta há muito que começavam a incomodar-se pela esta "espinha na energia da central de Chernobyl" .
Na edição de anteontem do jornal "Chechenskaya Gazeta " o redator geral do jornal Novaya Gazeta, Dmitri Muratov, caracteriza o trabalho da jornalista. A sua entrevista a "Chechenskaya Gazeta" foi dada uma semana antes da morte de Politkovskaya.
"Politkovskaya queixa-se de mim e tem razão. Explico porque. Ela leva um texto que diz mais ou menos o seguinte: "Na madrugada ao regiao Malobegskiy chegaram os carros blindados com os carrascos sangrentos de Kadyrov, pegaram num guerrilheiro pacifico, Akhmed , que agora não faz guerra , mas trabalha como fazendeiro, levaram-no ao sede responsável pela ordem na guarnição, na qual foi torturado ate a morte".
Eu lhe digo: "Anna , tem que destacar mais concreto". "Se perguntar a Politkovskaya , o jornal deve ter o seguinte. Primeira faixa Chechênia, segunda faixa-Kadyrov, terceira faixa- o Comite para prevenção das torturas , Quarta- Kadyrov, quinta- Chechenia, e etc ate a última. Eu lhe digo: " Agora tu estacionaste não o carro, mas a vassoura".
" Eu sei que na Chechenia o nosso jornal e muito popular, até a gente está a fazer cópias.Politkovskaya tem uma fila das pessoas da Chechênia.
Mas eu lhe digo: "Tu não es a Joana d'Arc chechena . Não podes salvar todo o povochecheno. Se os chechenos querem queixar-se que vão à justiça, e não a "Novaya Gazeta".
Pravda.ru
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter