Nesta quinta-feira, os ministros de Relações Exteriores da Alemanha, França, Reino Unido, Estados Unidos, Rússia e China se reunirão em Berlim.
As seis potências deverão iniciar as consultas sobre a possibilidade de estabelecer sanções contra o Irão. O ministro dos Negócios Extrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, considera que as medidas de força em relação ao Irã devem ser excluidas, mas a questão das sanções econômicas deve ser examinada em conjunto.
"Devemos determinar se as usaremos, pois qualquer medida de sanções econômicas deve corresponder a uma ameaça real para a segurança internacional", declarou hoje Lavrov, que está na África do Sul ao lado do presidente Vladimir Putin.
«É preciso procurar uma saída através do diálogo e não pelo isolamento e sanções«, acrescentou ele.
O Conselho da Segurança da ONU aprovou em 31 de julho a resolução 1669, que exige do Irão cessar sua atividade relacionada com o enriquecimento e tratamento do urânio até 31 de agosto deste ano.
No documento assinalou-se que serão tomadas as medidas correspondentes na base do artigo 41 da Carta da ONU, em outras palavras, será examinada a questão de introdução de sanções. Lavrov disse que esta é a posição dos países da UE, do Secretário Geral da ONU, do diretor geral da director-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) .
Terça-feira, um conselheiro do presidente russo, Vladimir Putin, Igor Chuvalov, não excluiu que Moscou possa aprovar a imposição de sanções contra o Irão, no Conselho de Segurança da ONU, devido à recusa de Teerão de suspender o enriquecimento de urânio.
Ria-Novosti
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