Na cidade de Sochi, na costa russa do Mar Negro, ontem se reuniram pela terceira vez neste ano os líderes dos países-membros da "Comunidade Económica Euro-Asiática" (CEEA), que inclui, além da Rússia, a Belorus, o Cazaquistão, o Kirguistão, o Tadjiquistão e o Usbequistão. A Armênia, a Moldova e a Ucrânia possuem o status de observador. O presidente da Armênia, Robert Kotcharian, e o primeiro- ministro da Ucrânia Viktor Ianukovitch também chegaram a Sochi.
Na cimeira informal (sem gravata), Segundo explicou Serghei Prikhodko, ajudante-de-ordens do presidente Vladimir Putin, não serão assinados quaisquer documentos, mas os chefes de Estado manterão uma troca de opiniões acerca da cooperação econômica.
Os temas principais do encontro são a criação de uma união aduaneira e de um mercado energético comum.
O presidente russo tem agendados uma série de encontros bilaterais durante a cimeira disse Serghei Prikhodko.
Na terça-feira, ele já se entrevistou com os presidentes Robert Kotcharian, da Armênia, e Nursultan Nazarbaiev, do Cazaquistão (foto). Vladimir Putin prometeu apoiar a candidatura do Cazaquistão à presidência da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) . Além disso as partes combinaram fechar no dia 3 de octubro um acordo a criar uma empresa mista de extração de petróleo e gás.
Segundo Gregori Rapota, secretário-geral da CEEA, está tudo pronto para a formação da base legal dessa união aduaneira, "mas há uma série de aspectos que exigem decisão política". O Kremlin vai propor também a criação de um "mercado unificado de energia", assim como um plano grandioso para fornecer água a alguns países da Ásia Central.
O Cazaquistão e o Usbequistão são deficitários em água, enquanto que o Kirguistão e o Tadjiquistão são pobres em fontes de energia, por isso, segundo fontes do jornal Kommersant, Moscovo avançará com a proposta da formação de "um consórcio euro- -asiático hidroenergético.
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