As ruínas do Castelo Garcia D'Avila, tido como a única construção medieval das Américas, são uma verdadeira aula de história do Brasil. Que pode muito bem ser combinada com aventura se você for até lá em um quadriciclo.
MATA DE SÃO JOÃO
As ruínas do Castelo Garcia D"Ávila, tido como a única construção medieval das Américas, são uma verdadeira aula de história do Brasil. Que pode muito bem ser combinada com aventura se você for até lá em um quadriciclo.
Na primeira parte do trajeto de 8 quilômetros pela Reserva Ecológica da Sapiranga, muitos solavancos em meio à mata atlântica fechada. A trilha atravessa o povoado de Pau Grande, com casebres de pau-a-pique. Pelo caminho, é possível ver mulheres equilibrando latas na cabeça ou lavando a louça em pequenas poças d"água. Na Lagoa Aruá, aproveite para dar um mergulho.
Siga, então, pela segunda trilha até o castelo. As ruínas conservam a imponência do edifício de três andares com pé direito alto. Óleo de baleia e areia foram usados para dar liga às enormes pedras.
O lugar começou a ser erguido em 1551 por Garcia D''Ávila, um almoxarife da Coroa Real, e foi concluído apenas em 1624. Em posição estratégica, no alto da Colina do Tatuapara, o forte protegia o litoral do ataque de holandeses. Das grandes janelas é possível ter uma visão ampla da costa. Aliás, o forte deu o nome ao vilarejo.
Para delimitar o latifúndio que ia da Bahia ao Maranhão, Garcia D"Ávila trouxe coqueiros, árvore nativa da Ásia. A planta se espalhou pelo litoral que hoje é conhecido como Costa dos Coqueiros. O passeio dura 2 horas e custa R$ 210 para duas pessoas na Portomar.
Walter Caetano Costa
Fonte Estadão
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