De acordo com o Portal Estadão, a quadrilha que fraudava licitações nos principais hospitais públicos do Estado e da Prefeitura de São Paulo e de outros 29 municípios do interior, do Rio e de Minas, arrecadou R$ 100 milhões nos últimos anos, segundo a polícia. Cinco pessoas acusadas de participar da quadrilha foram presas em São Paulo na madrugada de hoje durante a Operação Parasitas.
Segundo a polícia, os integrantes subornavam agentes públicos, superfaturavam preços, entregavam produtos de má qualidade, quando entregavam, colocando em risco a saúde dos pacientes. O bando é investigado ainda sob as suspeitas de sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e evasão de divisas para paraísos fiscais.
Pelo menos 11 empresas fornecedoras de materiais cirúrgicos, remédios e insumos hospitalares são investigadas no caso. Os policiais cumpriram 23 mandados de busca e apreensão e apreenderam 14 carros (entre eles um Porsche), cinco motocicletas (entre elas, uma Harley-Davidson), três lanchas e uma helicóptero - modelo Robson 40. O juiz-corregedor Vinícius de Toledo Piza Peluso decretou ainda o bloqueio de contas bancárias, aplicações e dos bens dos acusados.
Entre os presos estão o empresário Dirceu Gonçalves Ferreira Junior, um dos donos das empresas VidasMed e Biodinâmica, Renato Pereira Junior e seu sócio Marcos Agostinho Paioli Cardoso, proprietários da Home Care Medical. Os três são apontados pela polícia como os chefes da área empresarial das duas células da organização criminosa.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter