O diretor da agência de pesquisa acredita que o candidato democrata atual em perigo a segurança dos Estados Unidos durante seu mandato como Secretário de Estado.
31 de outubro de 2016 / Tradução de Edu Montesanti
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A candidata democrata, Hillary Clinton, pode perder popularidade após o escândalo de correios eletrônicos revelados por WikiLeaks, que fornecem dados sobre possíveis erros e omissões cometidos pela ex-secretária de Estado durante seu mandato.
A Investigação sobre Anthony Weiner, ex-membro da Câmara dos Representantes, iniciada para localizar imagens com conteúdo sexual enviadas para uma adolescente de 15 anos, abriu caminho para a reabertura do caso Clinton pelas informações encontradas no computador de Weiner, que podem ser relevante para a investigação sobre a gestão da candidata como secretária de Estado dos EUA.
O FBI reabriu uma investigação fechada em julho de 2016, após aprender novos correios eletrônicos relacionados ao ataque ao consulado dos EUA em Benghazi, Líbia, onde morreram quatro norte-americanos, entre os quais o embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens. Também foram reveladas informações sobre a campanha de difamação ao candidato Bernie Sanders, impulsionada por Clinton e sua equipe.
O FBI investiga a conduta da ex-secretária porque considera que, durante seu mandato, ela poderia ter colocado em perigo a "segurança nacional" dos Estados Unidos. Embora a agência já tenha interrogado vários membros do Comitê Democrata, a data do interrogatório a Clinton ainda não foi definida, mas é esperada que seja conhecida nas próximas semanas.
Comité Nacional Democrata (CND) sabotou o candidato democrata Bernie Sanders
WikiLeaks liberou cerca de 19 mil correios de figuras importantes do Comitê, que revelaram a "ameaça" significava de Sanders quando começou a aumentar sua popularidade em alguns estados dos EUA, assim se expressou o vice-diretor de comunicação do CND, quem incentivou a criação de pesquisas falsas que mostraram Clinton como a vencedora naqueles estados.
Da mesma forma, um correio eletrônico revelou que o diretor de comunicações do Comitê, Luis Miranda, vendeu a campanha de Sanders como um "desastre" para os meios de comunicação.
Esses correios destacam como o Comité Democrata encontrou uma maneira de mostrar a campanha de Sanders como "violenta e desorganizada", pontuou WikiLeaks.
Hillary Clinton tinha seu próprio servidor, do qual controlava o Estado
Um relatório do inspetor-geral do Departamento de Estado informou que muitos funcionários receberam ordem de manter silêncio sobre as atividades de Clinton, enquanto ela era secretária de Estado da Casa Branca.
Enquanto isso, o diretor do FBI, James Comney, disse ao Congresso dos Estados Unidos na sexta-feira (29) que sua agência estava investigando novos correios eletrônicos sobre o uso de um servidor particular e a forma com que se lidou com a informação que circulava na Casa Branca durante gestão de Clinton como secretária.
O jornal The New York Times revelou em 2015 que Clinton poderia ter usado servidor de correio particular para receber toda a correspondência do Departamento de Estado, cuja ação se configuraria em violação da lei.
No entanto, Clinton supera o rival republicano Donald Trump em 5 pontos, se 55 por cento dos eleitores participarem das eleições, e sobe para 6 pontos se 70 por cento dos norte-americanos exercem o direito de voto, informou pesquisa realizada por Reuters/Ipsos.
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