Uma doença desconhecida provocou em Angola (o Município do Cacuaco, a Norte de Luanda) quatro mortos, já que afectados são cerca de 200 pessoas alertou esta quarta-feira (07) a Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a Lusa.
Num comunicado divulgado na capital angolana, a OMS recorda que os primeiros casos desta doença foram registados a 2 de Outubro, acrescentando que as autoridades sanitárias «estão a investigar as causas» do mal.
Os dados disponibilizados pelas autoridades de saúde locais indicam que o Hospital do Cacuaco regista, em média, cerca de duas dezenas de novos casos por dia.
O primeiro local a ser afectado pela doença foi o denominado Bairro da Vidrul, onde foram registados 106 casos desta doença, que já alastrou a outras zonas do Cacuaco, como Wacu, Mulundu, Panguila, Kifangondo e Funda.
Os sintomas desta doença incluem, segundo a OMS, fraqueza, sonolência, tonturas, vertigens e dificuldade em andar e falar.
Para ajudar as autoridades sanitárias angolanas a esclarecer as causas desta doença, a OMS enviou para Angola uma equipa de cinco especialistas nas áreas da toxicologia clínica, epidemiologia e saúde ambiental.
Por seu lado, o Ministério da Saúde de Angola, entre outras iniciativas, criou um centro de saúde de referência no Cacuaco, destinado ao tratamento dos casos suspeitos.
Na sequência do aparecimento destes casos, as autoridades angolanas estão a aconselhar a população a reforçar as medidas de higiene individual, colectiva e alimentar, defendendo ainda a necessidade de recorrer aos serviços de saúde logo que surjam os primeiros sintomas desta doença.
O Município do Cacuaco, uma área agrícola e industrial na costa atlântica, tem uma população estimada de cerca de 207 mil pessoas.
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