Exposição de Fotografia Moscow XXI em Coimbra
É JÁ ESTA 6ªF, DIA 25, QUE SE INAUGURA A EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA "MOSCOW XXI", no Mosteiro de St Clara-a-Velha em Coimbra - 18,00 h (estarão presentes o Conselheiro para os Assuntos Culturais da Embaixada da Federação da Rússia - Vladomir Luzgin e também o Director do Centro de Estudos Russos da FLUC - Vladimir Pliassov.)
Juntam-se algumas informações sobre a Exposição, bem como sobre o seu autor, assim com algumas das fotos que estarão expostas.
O Autor,
André Kuzer é arquitecto, nascido em Coimbra, mas com formação realizada entre Lisboa e Madrid. Trabalhou em Genebra, Londres, St. Catarina (Brasil) e S. Paulo. Regressou há 5 anos a Portugal e tem desenvolvido actividade de arquitectura especialmente na zona centro, mas também para o estrangeiro.
No domínio da Fotografia fez a sua formação na Escola Maumaus - Artes Visuais. Nas suas inúmeras viagens pelo mundo recolheu um vasto espólio fotográfico do qual resultou a exposição "View in town" que esteve patente em Coimbra (2017) e Lisboa (2018). Antes tinha exposto, por convite, em Dumfries (Escócia) e Milão (Itália).
É actualmente docente universitário na área da Imagem.
A actual mostra "Moscow XXI" resulta de uma bolsa que o autor recebeu do governo russo para estudos de língua e cultura russas no Verão passado, com o apoio do Centro de Estudos Russos da FLUC, Embaixada da Federação Russa e da Fundação RUSSKI MIR.
Localmente conta com o apoio do Museu de St Clara-a-Velha e da Direcção Regional da Cultura.
Moscovo sempre se esforçou para ser a capital mais perfeitamente planeada do mundo. No entanto, a realidade é uma metrópole composta de planos urbanísticos sobrepostos que se expandem até ao infinito, em círculos concêntricos, o que lhe confere uma escala urbana difícil de equiparar.
Do seu coração, o Kremlin, até aos afastados e tranquilos blocos de apartamentos suburbanos; dos sofisticados arranha-céus em estilo gótico de Estaline, às torres que representam o Séc. XXI de autores internacionalmente reconhecidos; do construtivismo soviético dos meados do Séc. XX ao pós-modernismo arquitetónico dos anos 90, tudo está em harmonia e em conflito, tal como a mistura de culturas e estilos, entre Europa e Ásia da qual Moscovo é a maior representante.
A cidade é repleta de contrastes que são inesperados e por vezes causam estranheza. É uma cidade no limite e os moscovitas têm a capacidade de garantir que nunca se saiba o que acontecerá a seguir.
Em Moscovo tudo é possível, e "Moscow XXI" é uma mostra fotográfica dessa alma moscovita do Século XXI, extravagante, artística, contemporânea, mas que não se esquece das suas raízes rígidas e símbolos do passado que existem hoje, com o objetivo de construir uma imagem de cidade global mas original.
É por essa Moscovo que concorre por uma imagem de contemporaneidade, de igual para igual com qualquer outra metrópole mundial, que o autor procura e se revê, criando uma relação afetiva com a cidade.
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