25% das redes Wi-Fi públicas não são seguras
Lisboa, 29 de novembro de 2016
* Kaspersky Lab analisou mais de 31 milhões de redes Wi-Fi públicas ou hotspots em todo o mundo e conclui que 25% destas não são seguras e que colocam dados pessoais dos utilizadores em risco
* Tudo o que é transmitido através destas redes, incluindo mensagens pessoais, palavras-passe, documentos e outras informações, é facilmente intercetado e utilizado pelos hackers
* Tailândia, França, Israel ou os EUA (destinos turísticos populares) entre os países com as mais altas percentagens de hotspots de Wi-Fi não encriptados
Depois de analisar informações a mais de 31 milhões de redes Wi-Fi públicas ou hotspots em todo o mundo, a Kaspersky Lab descobriu que 25% destas - ou seja, uma em cada quatro - não são seguras e que colocam em risco os dados pessoais dos utilizadores. Isto significa que tudo o que é transmitido através destas redes, incluindo mensagens pessoais, palavras-passe, documentos e outras informações, é facilmente intercetado e utilizado pelos hackers. Segundo a Kaspersky Security Network, 25% das redes Wi-Fi em todo o mundo não têm qualquer encriptação ou palavras-passe de proteção. Outros 3% de hotspots utiliza WEP (Wired Equivalent Privacy) para encriptar os dados. Este protocolo é pouco seguro e pode ser quebrado num espaço de minutos com a utilização de ferramentas disponíveis, gratuitamente, na Internet.
Os outros cerca de três quartos de hotspots de Wi-Fi utilizam uma forma mais fiável de encriptação, baseada na família de protocolos de Wi-Fi Protected Access (WPA). O esforço que é necessário para invadir estas redes depende das configurações, incluindo a resistência das palavras-passe. Por exemplo, se for uma palavra-passe fraca ou publicamente acessível (ex.: disponível num café), um hacker será capaz de decifrar qualquer transmissão pela mesma.
É importante referir que os 20 países com as percentagens mais elevadas de hotspots de Wi-Fi não encriptados incluem alguns dos destinos turísticos mais populares, como Tailândia, França, Israel, os E.U.A., entre outros. Os turistas estão entre os utilizadores mais vulneráveis, já que, frequentemente, o hotspot de Wi-Fi mais perto de si é a única maneira de se manterem ligados.
"Aconselhamos todos os utilizadores a estarem constantemente alerta quando se ligados a uma rede Wi-Fi. Não utilizem hotspots que não solicitam palavras-chave para realizar atividades de alto risco como aceder à conta bancária online ou fazer compras da mesma forma, bem como transferir informações confidenciais. Se esse conjunto de informações for intercetado por terceiros, pode resultar em graves perdas para o utilizador. E, claro, recomendamos fortemente a utilização de medidas adicionais para proteger estas ações, como uma tecnologia VPN (Virtual Private Network)," explica Alfonso Ramirez, Diretor Geral da Kaspersky Lab Iberia.
As soluções de consumo da Kaspersky Lab integram agora a nova funcionalidade da Secure Connection que encripta todos os dados enviados e recebidos. Dependendo das configurações do
utilizador, a Secure Connection pode ser utilizada automaticamente quando há a tentativa de conexão a redes pouco seguras, ou quando estão a ser realizadas operações potencialmente vulneráveis online. Mais informações sobre este estudo aqui.
Links úteis: Sala de Imprensa da Kaspersky Lab Portugal
Sobre Kaspersky Lab
Kaspersky Lab é a maior empresa privada de soluções de segurança endpoint do mundo. A empresa inclui-se entre os 4 maiores fornecedores de soluções de segurança endpoint do mundo*. Ao longo da sua história, de mais de 15 anos, a Kaspersky Lab fez um trabalho contínuo de segurança TI e oferece soluções eficazes de segurança para grandes empresas, PMEs e consumidores. Atualmente, a Kaspersky Lab opera em quase 200 países e territórios de todo o mundo, oferecendo proteção e mais de 300 milhões de usuários. Mais informação em: www.kaspersky.com
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