Southern Poverty Law Center estima que entre 5 mil e 8 mil norte-americanos identificam-se como membros da Ku Klux Klan, agrupados principalmente no sul do país.
Os resultados na pesquisa de Google Trends revelam que os norte-americanos têm estado interessados, mais que nunca, na busca de informações em relação à organização de extrema direita e supremacia branca dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan (KKK).
No próximo dia 3 de dezembro, os membros da KKK realizarão um desfile para celebrar o triunfo eleitoral do candidato republicano Donald Trump.
As pesquisas da KKK são comparadas com as de alto volume, como da modelo, atriz e empresária Kim Kardashian, e o futebol universitário.
O grupo promove principalmente xenofobia, supremacia da raça branca, homofobia, antissemitismo, racismo e anticomunismo.
Novembro é o mês que revela quase o dobro do interesse de buscas por Ku Klux Klan na Internet por parte dos cidadãos, comparados com março de este ano quando Donald Trump não renunciou imediatamente a um respaldo do ex-líder da KKK, David Duke.
Em 2008, após a eleição do primeiro presidente negro, Barack Obama, também houve significativo interesse pelo grupo de extrema direita.
A campanha do presidente eleito Donald Trump tem vigorado a supremacia branca, que o vê como "líder".
Os dados da Google não indicam a confiança dos cidadãos em relação à Ku Klux Klan, a ferramenta não mostra se o veem de forma positiva ou negativa. No entanto, o que realmente é certo é que a KKK deixou de ser uma história do passado.
No último ano, as pessoas também procuraram informações sobre Trump, Hillary Clinton e os afrodescendentes em geral, de acordo com a Google.
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