"O Tribunal de Moscou rejeitou o pedido da defesa de revisar o processo", disse à agência "Interfax" Guenrij Padva, advogado de Khodorkovski, que antes de ser preso, em outubro de 2004, era o homem mais rico da Rússia, com uma fortuna pessoal calculada em US$ 15 bilhões.
O advogado acrescentou que apresentou à presidente do Tribunal de Moscou, Olga Yegórova, um novo recurso contra a decisão de rejeitar a abertura de uma revisão do processo contra seu cliente, que cumpre pena em uma prisão siberiana, junto à fronteira com a China.
Em 25 de outubro de 2003, Khodorkovski, quem então presidia a companhia petrolífera Yukos, considerada a empresa chefe do setor privado russo, foi detido no aeroporto da cidade siberiana de Novosibirsk, sob acusações de fraude, sonegação fiscal e outros crimes econômicos.
Khodorkovski se declarou inocente de todos as acusações contra ele e denunciou que as acusações foram orquestradas pelo Kremlin para desmantelar seu império petroleiro.
Condenado em um julgamento que levantou polêmica e que foi tachado de farsa por seus advogados e pelas forças políticas de oposição, Khodorkovski, foi levado em 15 de outubro de 2005 à região siberiana de Chita, para um campo de trabalho situado junto umas minas de urânio.
Com Khodorkovski, também foi condenado a oito anos de prisão o ex-diretor financeiro da Yukos, Platon Lebedev.
Segundo "Ultimo Segundo"
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