As Forças Armadas da Ucrânia (AFU) serão capazes de atacar alvos na Rússia, inclusive na Sibéria, disse um oficial anônimo ao The Financial Times.
De acordo com o oficial, que se acredita ser um conselheiro para questões de defesa em Kiev, os ataques com drones não darão à Ucrânia uma oportunidade de vencer o conflito, mas podem afetar as operações para exercer influência no território russo, mesmo que os países ocidentais não apoiem tais ações.
A fonte disse que os drones de que ele estava falando faziam parte de uma iniciativa conjunta entre o governo e o setor privado. Os drones que foram utilizados no ataque à Rússia não eram produtos da indústria de defesa ucraniana. Também não eram uma versão atualizada dos UAVs da era soviética, acrescentou a fonte.
Um engenheiro ucraniano que projeta drones para as Forças Armadas da Ucrânia disse que os drones que atacaram os aeródromos russos podiam voar a velocidades próximas da velocidade do som. No entanto, esta é uma produção demorada, escreveu o jornal.
Os sistemas de defesa aérea russos interceptaram os UAVs da Ucrânia que voavam em baixas altitudes nas regiões de Ryazan e Saratov. Os drones atacaram os aeródromos da aviação de longo alcance em Dyagilevo e Engels. Três homens militares foram mortos e outros quatro ficaram feridos. As forças russas lançaram outro grande ataque com foguetes contra a infra-estrutura da Ucrânia em troca.
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