Síria: O alvo dos EUA são civis e não os terroristas
Enquanto o exercito sírio atuam em força conjunta com os russos na tentativa de derrotar os terroristas do EI, os Estados Unidos e a sua coalizão formada pelas potencias ocidentais, além de armar e treinar os terroristas se dá ao trabalho de assassinar civis sírios e isso levou o governo de Bachar Al Assad a denunciar na ONU. Agora, imagine o dia em que o exercito sírio por engano, passar fogo em alguns soldados da coalizão.
Valter Xéu*
De imediato o Conselho de Segurança da ONU se reunirá e de lá os EUA tentará tirar um apoio para atacar Damasco o que na certa seria vetado pela Rússia e pela China, mas como de costume, eles - que já estão lá - atacariam de qualquer forma e o final disso tudo é bastante imprevisível.
Por isso que aquele gordinho "simpático" e midiático lá da Coreia do Norte tem todo o direito de ser armar, pois sabe que o perigo de uma invasão é iminente e não espera ver acontecer o que se deu no inicio dos anos 50 quando forças norte "democráticas" americanas invadiram seu pais matando mais de dois milhões de civis jogando bombas de naplan em centenas de aldeias.
E ai fica a pergunta: Ate quando o mundo continuará assistindo passivamente o assassinato de civis sírios pelas forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos?
Enquanto os russos e sírios lutam lado a lado contra os grupos terroristas as forças de coalizão acontecem justamente o contrario, pois elas só atacam civis desarmados e raro é o dia que isso não aconteça.
A Síria reclama na ONU constantemente, pois isso caracteriza crimes de guerra executados pelas forças da coalizão liderada pelos EUA que lá estão como invasora e não como convidada para a luta de combate ao terror, pois essa força é de fato o terror que ao lado dos diversos grupos formados treinados e armados pelo ocidente, atuam conjuntamente para a derrubada do governo de Bachar Al Assad que ousa não se submeter aos ditames ocidentais (leiam-se EUA).
Enquanto o massacre continua, a ONU se limita em assistir, demonstrando que a entidade hoje serve de palco somente para punir pequenos e fracos países e não as potencias ocidentais que não cumprem nenhuma resolução e que alias, nem chegam a ser discutidas como alguns que condenam o governo israelense pelo genocídio contra o povo palestino.
A entidade sempre fecha os olhos para os massacres perpetrados por países como EUA, Reino Unido, França, Itália ou para alguns países que vivem sob a proteção desses citados.
Foi assim com o Iraque onde tropas ocidentais destroçaram o país que hoje vive uma luta fraticida entre as diversas facções, foi assim com a Líbia de Kaddaf que era o segundo IDH do Oriente Médio, atrás apenas de Israel e hoje um país totalmente destruído por uma guerra civil onde as potencias da destruição, Estados Unidos, França, Inglaterra e Itália, além de armar os diversos bandos rivais, roubam descaradamente às riquezas do país como o petróleo e vários minérios.
E assim, caminha a humanidade, assistindo passivamente tudo isso, onde uma mídia totalmente ajustada aos interesses desses países invasores ate por que ela também lucra com isso, faz a cabeça do cidadão, e assim cria um bando de midiotizados pelo mundo e que são usados sempre que houver a necessidade de direcionar a opinião publica, seja com a explosão de uma bomba em qualquer rua movimentada de uma cidade qualquer país europeu, seja alguém dirigindo loucamente um caminhão desgovernado atropelando e matando cidadãos inocentes.
Os serviços de inteligência estão preparados para todo e qualquer serviço sujo, mesmo que seja o de tirar a vida de alguns inocentes, onde de imediato se encontrará algum documento provando que foi um ato terrorista e ai entra a mídia e faz o resto do serviço sujo, como fez no Iraque com o estardalhaço das armas químicas e depois de comprovado que o país não as possuía, essa mesma mídia "esqueceu" de noticiar o fato pois elas estava - e continua - a serviço dos invasores.
Valter Xéu é diretor e editor do Pátria Latina e Irã News e colabora com artigos para publicações como o "Pravda" (Rússia), Pars Today (Irã), Diários da Liberdade (Portugal) Palestina Libération (Palestina) The Persian Gulf Times (Oriente Médio) e inúmeras publicações no Brasil.
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