Pode ser decidida dentro de poucas horas, na ONU, se a Palestina será o 194º país do mundo.
O discurso do presidente Abbas deve ser ouvido em toda Cisjordânia, através da rede radiofônica, principalmente.
Os norte-americanos e israelenses são contra. A política imperialista daqueles dois países quer continuar mantendo os palestinos como refugiados, sem representação, o que torna fácil o controle e os ataques militares contra um povo que era o dono do seu território, hoje chamado Israel.
A política América - sionista mantêm intacto o poder israelense na região. É conveniente que se diga que este articulista nada tem contra os povos dos Estados Unidos ou de Israel. Povo é povo, estado é muito diferente. Se a Palestina vai transformar-se num estado independente, ninguém sabe. Enquanto a consciência mundial diz sim, os interesses sionistas dizem um taxativo não, e já colocou de prontidão toda a tropa.
Não interessa, é bom repetir, que a Palestina vire estado legalmente constituído, mas um bando de refugiados que não merece respeito nas organizações internacionais. A verdadeira causa é esta. Todo o resto não passa de desculpa sem sentido, com o objetivo de enganar a comunidade mundial.
A data é 23 de setembro de 2011, que ficará marcada como dia de compreensão e justiça, ou mando imperialista cada vez mais suspeito e assassino.
Jorge Cortás Sader Filho é escritor
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