Discriminação e perseguição religiosa contra católicos em Marrocos

Cristãos estrangeiros que trabalhavam em Marruecos foram expulsos pelas autoridades. Estes apenas os mais recentes: entre os 20 deportados, 16 são trabalhadores que cuidavam de crianças abandonadas e órfãos.Um religioso franciscano, de nacionalidade egípcia, encontra-se entre as dezenas de cristãos expulsos de Marrocos neste mês de Março. O arcebispo de Tânger, Monsenhor Santiago Agrelo, também franciscano, pediu explicações através dos canais adequados: Nunciatura Apostólica, Arcebispo de Rabat e ao Presidente da Federação Franciscana em Marrocos.

«Nunca esta diocese de Tânger conheceu expulsões de ninguém por motivos religiosos», afirmou monsenhor Agrelo.

O arcebispo crê que na sua diocese haja entre 2.000 e 2.500 católicos, entre os mais de quatro milhões de habitantes que aí residem.

A detenção e expulsão do jovem religioso franciscano egípcio é apenas uma das muitas dezenas de cristãos evangélicos expulsos de Marrocos durante o corrente mês de Março. Segundo a agência oficial marroquina Maghreb Árabe Press é apenas um marco na “luta que as autoridades marroquinass levam a cabo contra as tentativas de propagação do credo evangelista, destinado a abalar a fé dos muçulmanos”.

Monsenhor Santiago Agrelo, em entrevista recente ao canal diocesano de televisão de Málaga, afirmava que em Marrocos têm «liberdade de culto e certa liberdade de acção social», mas que «não há liberdade de sensibilização nem liberdade religiosa».

Ver notícia em:

http://infocatolica.com/?t=noticia&cod=5852

ou

http://zenit.org/article-34698?l=spanish

Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental

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