Ressurge a disputa pelas ilhas Malvinas. Como chamam os argentinos, e Falkland, os ingleses. O local já foi palco de guerra. Inferiorizada militarmente, a Argentina foi derrotada por forte força naval inglesa enviada para massacrar nosso vizinho nas ilhas, o que lograram fazer.
Os tempos mudam. Hillary Clinton promete o apoio americano. No local existe petróleo, o que vai fazer uma grande diferença. Historicamente, as Malvinas foram descobertas e colonizadas pelos ingleses. É o ponto militar forte da Inglaterra para a defesa do Atlântico Sul.
A base realmente está em ponto estratégico. Mas agora, com aparecimento de jazida petrolífera, muda tudo. Já não interessam mais aeroportos militares, nem bases marítimas. O interesse monetário suplanta qualquer outro. Outra guerra é suprema idiotice. Um acordo na tradicional mesa é muito mais valioso. Interessa saber quem vai compreender melhor a questão.
As Malvinas estão muito próximas da costa Argentina. Fazendo uma comparação, Fernando de Noronha, território brasileiro também foi descoberto pelos espanhóis. Não pensaram em colonizar, pois não existe água no local. Petróleo, muito menos, não havia exploração.
Então surge uma dúvida. Qual será posição brasileira? E das outras nações latino-americanas?
Difícil dizer. Se o assunto for definitivamente acordado, será via ONU ou OEA. De outro modo, os mísseis vão continuar, a pior solução possível.
Jorge Cortás Sader Filho é escritor.
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