Uns 300 militantes do Partido Socialista (PS), inclusive vários membros de seu Comitê Central, abandonaram hoje essa coletividade e comprometeram seu apoio ao candidato presidencial Jorge Arrate, de Juntos Podemos Mais.
Numa declaração, reafirmaram seu apoio à "construção de uma grande força socialista allendista para conformar uma frente ampla da esquerda e do progressismo como alternativa de futuro".
Os assinantes criticaram também o presidente do PS, Camilo Escalona, a quem acusaram de levar o partido à "pior crise de sua história, produto de uma condução autoritária, conservadora e excludente".
Renunciamos ao PS-Escalona para recuperar e projetar em nossa sociedade a tradição e a força histórica da esquerda do socialismo chileno: somos uma força anticapitalista e antimperialista, não social-democrata; somos latino-americanistas, agrega o comunicado.
Ressaltaram também o desenvolvimento nacional de "uma força socialista ampla, revolucionária, moderna e plural, que reivindica o legado de Salvador Allende e a vigência do socialismo no século XXI, no Chile e na América Latina".
Entre os dirigentes destacam-se o ex vice-presidente Carlos Moya, Esteban Silva, chefe da campanha de Jorge Arrate, Gonzalo Taborga, presidente de la Comissão Chilena de Direitos Humanos, Luis Madariaga, do Colégio de Professores, Eduardo Gutiérrez, Arturo Barrios e Jorge Lincoleo.
Jorge Arrate agradeceu a decisão dos militantes e dirigentes socialistas e expressou sua confiança num reencontro entre os chilenos de esquerda "numa renovada política que supere os vícios do atual sistema e de seus desgastados partidos".
A limpa trajetória que os caracterizou, alheia a prebendas, privilégios e oportunismos, é o melhor testemunho que podem oferecer de sua condição de verdadeiros socialistas, sublinhou Arrate.
Fonte: Prensa Latina
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