Kadafi deplora situação em Madagáscar

O chefe de estado líbio, Mouammar Kadafi, deplorou o deterioramento da situação política e de segurança em Madagascar, onde a polícia empregou gases lacrimogêneos para dispersar uma manifestação antigovernamental.


Em seu caráter de presidente em exercício da União Africana (UA), o líder líbio expressou em um comunicado que o ocorrido no território malgache não respeita a legitimidade constitucional e a vontade de povo na eleição de seu governante.


O mandatário examinou um relatório do emissário especial da UA em Madagascar, Amasse Essy.


Kadafi destacou a necessidade de evitar a internacionalização da crise malgache, como já ocorreu com outros casos neste continente, com o qual reiterou seu critério de evitar que esse estado se prejudique na luta pelo poder, seja essa entre indivíduos, partidos, frentes, confessões ou famílias para servir às ambições pessoais.


Os detalhes da mensagem fizeram-se públicos em momentos em que a estabilidade continua em perigo em Madagascar.Integrantes das forças de segurança dispararam nesta quinta-feira projéteis de gases lacrimogêneos para dispersar uma manifestação antigovernamental em Antananarivo na continuação das disputas entre o presidente, Mark Ravalomanana, e o opositor Andry Rajoelina.


Os confrontos entre os seguidores de ambas as partes, bem como as ações das forças de segurança causaram 125 mortos no que se qualifica como os piores episódios de violência em anos na ilha do litoral africano do Oceano Indico.

Prensa Latina

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