As agências noticiosas acabam de divulgar a notícia do bombardeamento, pela força aérea israelita, duma escola da ONU em Gaza. Segundo as primeiras informações, há pelo menos 40 mortos e um número indeterminado de feridos, provocados pelos estilhaços das granadas utilizadas no bombardeamento. Com esta nova carnficina, eleva-se a mais de 600 o número de baixas, em grande parte civis e em grande parte crianças, causado pela invasão de Gaza.
Os propagandistas da invasão deverão agora explicar se também a ONU estava a esconder armamento na sua escola, como o Hamas, alegadamente, o tem feito em escolas, hospitais e mesquitas. E deverão explicar se as dezenas de civis refugiados nessa escola, mais uma vez, estavam a ser utilizados como "escudos humanos", agora pela ONU.
A verdade, nua e crua, é que toda a população civil de Gaza é alvo do genocídio israelita. Quando cinicamente se acusa os combatentes do Hamas de estarem misturados com a população é inteiramente verdade: estão misturados, como em tempos os combatentes judeus estavam misturados com a população do Ghetto de Varsóvia. Nem têm mais nenhum lugar para onde ir, senão para o meio do povo que tentam defender e que os apoia inteiramente.
Perante mais este massacre, o Comité de Solidariedade com a Palestina renova o seu apelo à participação de todos e de todas na manifestação convocada pelas mais diversas organizações políticas, sindicais e humanitárias, na 5ª feira, às 18 h, diante do check point que a embaixada israelita instalou na rua António Enes, ao Saldanha, um colonato israelita no coração de Lisboa.
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