O 17º Congresso do Partido Comunista Chinês (PCC) teve início nesta segunda-feira (15), em Pequim, com duração prevista de uma semana, e deve encerrar com a consolidação do poder do número um, Hu Jintao, e sua recondução por cinco anos.
Taiwan e Estados Unidos foram temas de hoje. Durante o Congresso do Partido Comunista, a China avisou que não vai tolerar a divisão com Taiwan. E ainda enviou um recado para os americanos que querem dar condecoração para Dalai Lama.
O número 1 do governo da China, Hu Jintao, propôs nesta segunda-feira (15) um acordo de paz com Taiwan, considerada uma província pela China, mas reiterou que não aceita a independência da ilha rebelde.
"Insistimos solenemente em colocar um ponto final realmente às hostilidades por meio de consultas com base em uma China única, para obter um acordo de paz e estabelecer assim um marco que administre o desenvolvimento pacífico", disse Hu no discurso de abertura do 17º Congresso do Partido Comunista Chinês (PCC). "A soberania e integridade territorial da China não tolerarão a divisão", acrescentou o secretário-geral do Partido e chefe de Estado.
Também mencionou medidas políticas e econômicas para favorecer os intercâmbios e defendeu conversações com todos os partidos políticos de Taiwan.
Apesar da intransigência no tema, o discurso não mencionou o uso da força para obrigar a ilha a reintegrar à China. Na semana passada, o presidente taiwanês, Chen Shui-bian, afirmou que segue decidido a organizar um referendo sobre a volta de Taiwan às Nações Unidas.
Chamada oficialmente República da China, Taiwan (ou Taipe ou Formosa) perdeu em 1971 sua vaga na ONU em benefício da República Popular da China, da qual se separou em 1949 após uma guerra civil. Pequim sempre bloqueia as tentativas de Taipé de reintegrar a ONU.
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