Adriaan Vlok que durante o tempo do Apartheid era o ministro da Polícia sul-africana foi condenado a 10 anos de prisão com pena suspensa pela tentativa de homicídio de um activista religioso negro em 1989, informa Eoronews. Vlok e outros 4 acusados, declararam-se culpados da tentativa de assassinato do activista anti-apartheid Frank Chikane, que hoje é conselheiro do presidente Thabo Mbeki.
Os réus tentaram matar o clérigo envenenando a sua roupa interior. Num acto de contrição simbólico, no ano passado, Vlok lavou os pés de Chikane. Esta sexta-feira, manifestantes em frente ao Alto Tribunal de Pretória exigiram que Vlok fosse processado por outros abusos cometidos durante o período do Apartheid, que vigorou na África do Sul entre 1948 e 1994.
O julgamento de Vlok é visto como um teste aos processos que decorreram sobre casos passados durante o Apartheid. Poucos casos têm chegado a julgamento desde que o Arcebispo Desmond Tutu, prémio Nobel da Paz, deixou, em 2003, as suas funções na Comissão Paz e Reconciliação
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