Vilma Espín, mulher do presidente interino de Cuba, Raúl Castro, morreu nesta segunda-feira, aos 77 anos, depois de uma longa enfermidade, informa hoje (19) a imprensa estatal cubana. Espín era presidente da Federação de Mulheres Cubanas e teve um papel influente no governo desde a revolução cubana.
Segundo a agência de notícias Prensa Latina, o governo cubano decretou um dia de luto oficial pela morte de Espín.
De acordo com uma nota oficial do governo cubano, seu corpo será cremado, e as cinzas depositadas em um mausoléu em sua província natal, Santiago de Cuba, em uma cerimônia familiar e com honras militares.
Conforme a nota oficial do governo de Havana, Espín "assumiu posições políticas e revolucionárias" e "participou ativamente em manifestações estudantis desde 1952".
A mulher de Raúl Castro teve também participação importante no movimento guerrilheiro contra o governo de Fulgêncio Batista, diz o comunicado.
Segundo o governo cubano, depois do "triunfo da revolução em 1959", Espín "encabeçou a unificação das organizações femininas e a constituição da Federação de Mulheres Cubanas".
"Seu nome estará vinculado eternamente às mais significativas conquistas da mulher cubana na Revolução e às mais relevantes lutadoras pela emancipação da mulher em nosso país e no mundo", afirma a nota do governo cubano.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter