No domingo a Venezuela recebeu um carregamento de 30 mil fuzis russos, depois de Washington ter proibido a venda de armas norte-americanas para Caracas, por causa das preocupações com os laços do presidente Hugo Chávez com Cuba e Irã.
A Venezuela afirma que os rifles AK103 Kalashnikov - os primeiros de um lote de 100 mil armas - e os 25 milhões de balas são parte dos esforços para modernizar seu Exército, mas o governo norte-americano opõe-se а compra de armas, pois acredita que isso pode desestabilizar a região.
Hugo Chávez vive uma disputa diplomática cada vez mais tensa com Washington. Ele acusa o autoproclamado revolucionário socialista de prejudicar a democracia e de usar a riqueza da Venezuela em petróleo para pressionar seus vizinhos sul-americanos.
Chávez reduziu sua cooperação militar com os EUA e ordenou que os oficiais e reservistas façam treinamento para uma possível guerra de guerrilhas contra tropas norte-americanas.
- No sábado Chávez disse o seguinte: Não queremos guerra, não vamos atacar ninguém. Estamos somente nos preparando para defender nossa terra abençoada, nossa nação e nossa revolução.
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