Segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Darla Jordan, desde há aproximadamente um ano que é quase total a falta de cooperação entre os dois países no combate ao terrorismo. Assim que a proibição entrar em vigor, a venda à Venezuela de artigos e serviços por empresas dos Estados Unidos ou de produtos norte-americanos licenciados a empresas estrangeiras deixará de ser permitida, explicou Darla Jordan. A Venezuela é um grande fornecedor de petróleo aos Estados Unidos, mas a relação entre os dois países tem-se degradado desde que o Presidente Hugo Chávez chegou ao Poder.
No mês passado, o relatório anual sobre terrorismo internacional do Departamento de Estado acusou Chávez de manter uma «afinidade ideológica» com os dois grupos guerrilheiros activos na vizinha Colômbia: as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e o Exército de Libertação Nacional (ELN). Ainda hoje, em Londres, no segundo dia da sua visita ao Reino Unido, Chávez acusou o seu homólogo norte-americano, George W. Bush, de ser um «genocida», depois de um jornalista ter relacionado os dois numa pergunta.
«Comparar-me ao maior genocida vivo na história da humanidade, o Presidente dos Estados Unidos - assassino, genocida, imoral - que deveria ser mandado prender por um tribunal internacional? Não sei a que se refere quando me compara com o Presidente Bush», afirmou Chávez. «Invadi algum país? A Venezuela invadiu alguma coisa? Bombardeámos alguma cidade? Tivemos algum golpe de Estado? Usámos a CIA para matar um Presidente? Protegemos terroristas na Venezuela? Isso foi Bush», concluiu o Chefe de Estado venezuelano.
Segundo "Diário Digital" e "Lusa"
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