Os confrontos começaram no seguimento de uma manifestação de protesto contra as caricaturas do profeta Maomé junto à única representação ocidental da cidade. O protesto foi reprimido com disparos da polícia.
Estes incidentes surgem depois do ministro italiano para as Reformas, o ultraconservador Roberto Calderoli, mostrar em directo na televisão uma camiseta com as caricaturas do profeta Maomé que tanta polémica geraram no mundo árabe. Depois de ter tomado conhecimento da gravidade dos incidentes, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi exigiu, ontem à noite, a demissão do ministro.
Após ter tomado conhecimento do que tinha acontecido em Benghazi, o chefe da oposição de centro-esquerda, Romano Prodi, referiu que "por causa da camiseta de Calderoli várias pessoas morreram e pelo menos 25 ficaram feridas durante uma manifestação". O antigo presidente da Comissão Europeia pediu em seguida aos jornalistas para não comentarem as imagens do incidente porque elas falam por si.
Roberto Calderoli limitou-se a referir que "os atentados e a violência de matriz islâmica começaram muito antes de ter mostrado qualquer camiseta".
Segundo EuroNews.
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