No sábado, a União Europeia (UE) confirmou que cisnes selvagens, provenientes da Rússia e encontrados mortos nas regiões italianas da Calábria, Puglia e Sicília, mas também na região de Salónica, na Grécia, estavam mesmo infectados com uma estirpe altamente patogénica do H5N1. Ontem, aqueles que são os primeiros dois países da UE a ter de lidar com a forma mais agressiva da doença tentavam transmitir calma, com responsáveis governamentais a garantir que não há perigo imediato para os seres humanos nem para as aves de criação.
O H5N1 pode, entretanto, já ter chegado a um terceiro país do clube dos 25 Estados da UE. As autoridades sanitárias da Eslovénia informaram ontem a Comissão Europeia de que detectaram o H5 num cisne, próximo da fronteira com a Áustria. E explicaram que só análises complementares às amostras enviadas para o laboratório de referência da UE em Weybridge, Reino Unido, permitirão saber se trata da estirpe H5N1 na sua forma mais agressiva.
A Eslovénia comprometeu-se a pôr de imediato em prática as mesmas medidas de segurança accionadas na Grécia e na Itália. Por exemplo: definição de um perímetro de vigilância de três quilómetros à volta do local onde as aves são encontradas mortas e a proibição do transporte de animais.
Também dentro desse perímetro a caça é proibida e todas as aves de capoeira são confinadas. Num raio de 10 quilómetros deve haver vigilância reforçada em todas as explorações avícolas.
O Ministério da Saúde da Áustria, citado pela Reuters, fez saber que as autoridades veterinárias da Eslovénia já lhe comunicaram que o cisne estava infectado com o H5N1. E que está a participar nas acções de vigilância. Um porta-voz da Comissão Europeia acrescentou: "Provavelmente será H5N1, mas não temos a confirmação de Weybridge".
segundo DN
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