O treinador espanhol Jose Antonio Camacho chegou ontem (20) a Lisboa onde era esperado pelo presidente do Benfica, Luís Felipe Vieira, e confirmou o regresso ao comando técnico dos «encarnados».
Jose Antonio Camacho afirmou que conta com alguns elementos da actual equipa técnica, mas que vai trazer uma nova equipa técnica, nomeadamente Pep Carcelen, que já foi seu adjunto na primeira passagem pelos «encarnados», nas temporadas de 2002/2003 e 2003/2004.
Quando cheguei disseram-me que esta equipa do Benfica tinha o melhor plantel dos últimos anos e eu perguntei: Então o que é que estou aqui a fazer? Vou ver as coisas com calma. Quando se muda de treinador é porque as coisas não estão bem, temos de trabalhar para dar ritmo à equipa». Disse de acordo com o Mais Futebol.
Jose Antonio Camacho, que vai substituir Fernando Santos, chega ao Benfica pouco mais de três anos depois de ter abandonado os «encarnados», rumo ao «seu» Real Madrid.
O clube da Luz despediu Fernando Santos e não perdeu tempo a escolher o seu substituto, um técnico que saiu pela «porta grande» do Benfica, com a conquista da Taça de Portugal, após um triunfo sobre o FC Porto (2-1, após prolongamento), a 16 de Maio de 2004.
Camacho estreou-se como técnico do Benfica a 04 de Dezembro de 2002, com uma vitória por 3-1 sobre o Gil Vicente, em encontro antecipado da 16ª jornada da Liga 2002/2003, e começou a cair nas «boas graças» dos adeptos apenas três dias depois, com um triunfo por 2-0 em Alvalade, com tentos de Zahovic e Tiago.
O espanhol terminou o campeonato 2002/2003 no segundo lugar e, na época seguinte, foi de novo segundo, sempre atrás do FC Porto, de José Mourinho (ganhou a Taça UEFA em 2002/2003 e a Liga dos Campeões em 2003/2004), acrescentando-lhe a Taça de Portugal.
Nas taças europeias, Camacho levou a equipa aos oitavos-de-final da Taça UEFA de 2003/2004, caindo perante os italianos do Inter de Milão: empate a zero na Luz e derrota por 4-3 em San Siro, onde Nuno Gomes «bisou» e Tiago também marcou.
Jose Antonio Camacho esteve também presente no jogo mais dramático da história do futebol «encarnado»: a 25 de Janeiro de 2004, o espanhol era o treinador quando o húngaro Miklos Fehér morreu em pleno relvado, no Estádio Municipal de Guimarães, de acordo com a Lusa.
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