Os governistas andam animados. O Le Monde e seu companheiro El País, entendem ser Lula o homem de 2009.
O Financial Times, aposta no Brasil campeão mundial de futebol e na eleição de Dilma. A primeira previsão é muito provável que aconteça. A segunda, Dilma presidente é impossível, mantida a posição estratégica Serra-Aécio.
Uma breve análise mostra a idiotice da previsão, que não foi baseada em pesquisas. De São Paulo ao Rio Grande do Sul, a votação da antipática Dilma vai ser ínfima. Fato igual em Minas; vai levar uma trombada. Este é o colégio eleitoral mais forte do país.
Uma vez consolidada a união Serra-Aécio, é bom que os adversários se calem. Ela é forte demais, e vence fácil em primeiro turno.
Mas, por exercício de pura especulação, vamos imaginar Dilma presidente. O que vai mudar?
Nada, absolutamente nada. Os banqueiros, como no governo Lula, serão os maiores beneficiários. O Banco Central continuará sendo dirigido não por um vassalo do governo, mas um especialista completamente alheio ao partidarismo petista, como Meirelles, que já vem do tempo Fernando Henrique.
A posição do Le Monde, diga-se Sarkosy, é entendida com facilidade; a venda de armas para o Brasil alcança grande cifra. Os ingleses são como os mineiros: trabalham em silêncio.
A arrogante diretora de colégio interno pode fazer aproximações, como o seu chefe. Mais próxima de Chávez, provavelmente. O interesse não é político, mas exclusivamente econômico. Cada vez mais, a Petróleo Brasileiro está interessada em explorar óleo também na Venezuela. Disfarçadamente, estamos seguindo a política econômica dos nossos irmãos do norte. Na sua ânsia de crescimento, posição de destaque no mundo, o Brasil segue os passos norte-americanos.
Mudar alguma coisa como, se tudo já está determinado? Ou reza na cartilha, ou pode sofrer um afastamento. Tudo isto na mais improvável das hipóteses. A aliança Serra-Aécio derrota a antipática no primeiro turno.
O pior não é isso. O PT está explorando politicamente uma mulher, que passou a acreditar na faixa presidencial.
Não se faz isso!
Jorge Cortás Sader Filho
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