O governo federal vai aplicar neste mês R$ 216 milhões na compra de trigo, feijão, milho, arroz e sisal, produtos que fazem da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), sendo R$ 78 milhões para Aquisições do Governo Federal (AGF) e R$ 138 milhões em Contratos de Opção. Os recursos foram aprovados nesta semana, após reunião entre representantes da Conab, Banco do Brasil e ministérios da Agricultura e da Fazenda.
A maior parte será utilizado em aquisições no Rio Grande do Sul (12,5 mil toneladas de trigo, 30 mil t de arroz e 2,3 mil t de feijão), no Paraná (20 mil t de feijão) e em Santa Catarina (12,6 mil t de feijão). A outra parcela vai para compra de sisal na Bahia (700 t) e na Paraíba (1,5 mil t).
A estatal vai aplicar também recursos dos Contratos de Opção para compra de 58,3 mil toneladas de milho do Mato Grosso e de 233,9 mil t de trigo nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. A operação refere-se a contratos assinados no ano passado e que vencem em março. Por este sistema, o governo garante ao produtor a compra de seu produto, por um preço fixado no contrato. Esta é uma alternativa contra os riscos de queda nos preços praticados durante a safra. Ao final do período contratado, o produtor pode optar por vender o grão ao governo ou buscar melhor preço no mercado.
Pela PGPM a Conab adquire por um preço mínimo os excedentes de produção do mercado, corrigindo as distorções de preços ao produtor, garantindo o sustento de sua renda e uma remuneração mínima para sua colheita.
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