Em 1999, telefones de trabalhadores rurais ligadas ao MST foram ilegalmente grampeados com comprovada atuação de agentes públicos, entre eles uma juíza e o ex-Secretário de Segurança Pública do estado do Paraná. Apesar das provas incontestáveis do crime, todos os responsáveis foram inocentados, evidenciando a conivência do Poder Judiciário com o ato político ilegal.
Como resultado, o Brasil responde na Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA pela sua responsabilidade no caso. Na última quarta-feira, dia 3 de dezembro, aconteceu a audiência, na Cidade do México. A sentença será proferida dentro de um prazo de seis meses mas, independente dela, o Estado brasileiro passa pelo constrangimento de deixar outro caso impune chegar até uma corte internacional.
Justiça Global
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