Nesta quinta (6) foram presos durante a chamada Operação Taturana, um ex-governador, um deputado estadual, um ex-comandante da Polícia Militar, ex-parlamentares, assessores e funcionários, deflagrada na Assembléia Legislativa de Alagoas pela Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, segundo G1.
Ao todo, 370 policiais federais de seis estados cumprem 79 mandados de prisão e de busca e apreensão. Até a tarde desta terça, pelo menos 25 pessoas foram detidas e levadas ao Instituto Médico Legal (IML), para serem submetidas a exames de corpo de delito.
Os presos são suspeitos de participar de um esquema de desvio de recursos da Assembléia por meio da contratação de funcionários fantasmas e fraudes na restituição de imposto de renda. O prejuízo estimado é de R$ 200 milhões em cinco anos.
Entre os presos, estão o ex-governador Manoel Gomes de Barros, o deputado estadual Cícero Ferro (PMN) e o ex-presidente da Assembléia e ex-deputado Celso Luis. O G1 tenta contato com advogados e assessores dos suspeitos, mas ainda não obteve resposta.
A assessoria da Assembléia Legislativa negou a prisão do presidente da Casa, deputado Antonio Albuquerque (DEM). Ele teria comparecido à Polícia Federal somente para prestar depoimento. Um assessor do presidente da Assembléia estaria entre os presos.
Foram feitas buscas nas casas de nove deputados estaduais. Houve prisões na capital Maceió, no interior do estado e em São Paulo. A PF apreendeu documentos, computadores, equipamentos eletrônicos e carros de luxo.
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