Segundo informou a assessoria da Polícia Militar, mais cinco PMs suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas se apresentaram nesta segunda-feira (12) no 15º BPM (Duque de Caxias). Até agora, já são 37 de volta à detenção.
Mais cedo, sete policiais já haviam se apresentado. Segundo a assessoria da PM, outros sete ainda são aguardados pelo 15º BPM.
O corregedor Paulo Ricardo Paul disse que os policiais têm nove dias para s e apresentar. Caso não cumpram o prazo, serão considerados desertores e expulsos da corporação. Equipes da polícia estão na rua desde domingo para cumprir os mandados contra os demais policiais.
Segundo a assessoria da PM, os policiais que se apresentaram nesta segunda-feira serão encaminhados ao Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, subúrbio do Rio, onde ficarão presos junto com os demais policiais.
Nova denúncia
O juiz Paulo César Vieira de Carvalho Filho, que havia determinado a libertação dos 43 PMs na terça-feira (6), recebeu nova denúncia e decretou a prisão preventiva dos acusados e de mais um policial lotado no mesmo batalhão na tarde de sexta-feira (9).
Quando foram soltos na terça-feira (6), os 43 policiais comemoraram soltando fogos, atitude condenada pelo governador Sérgio Cabral. A corregedoria da Polícia Militar informou que as investigações sobre a incompatibilidade entre os salários do policiais e os carros de luxo utilizados na terça para deixar o BEP devem continuar até o início da semana do dia 12 de novembro.
Denúncia discriminada
A nova denúncia do Ministério Público discrimina o envolvimento de cada um dos 44 policiais militares e pede a prisão preventiva de todos.
De acordo com a polícia, os militares, lotados no 15º BPM, recebiam até R$ 4 mil por semana para não reprimir o tráfico, para soltar criminosos presos e até avisar as quadrilhas sobre operações policiais que iriam acontecer em favelas da Baixada Fluminense.
A primeira denúncia apresentada pelo Ministério Público foi recusada pelo juiz Paulo César Vieira de Carvalho Filho, do 1º Juizado Especial Criminal de Caxias, porque, segundo ele, houve deficiência narrativa e a denúncia não discriminava a atuação de cada policial nos delitos.
Em setembro, depois da primeira denúncia, os policiais foram detidos enquanto saíam ou chegavam ao trabalho, no 15º BPM (Duque de Caxias), de acordo com G1.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter