RJ: Bandidos de classe média assaltam e espancam doméstica
Gangue abordou a doméstica, espancando-a violentamente. Ao ser derrubada no chão, a vítima foi massacrada a chutes, que visavam principalmente seu rosto. Sirley ficou com a face praticamente deformada. Também o braço da moça foi atingido quando ela tentava se proteger da covarde agressão.
Às 04h50 da madrugada de sábado, a empregada doméstica Sirley Dias de Carvalho Pinto, de 32 anos, esperava condução num ponto de ônibus da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, quando um automóvel parou e dele desembarcaram quatro jovens de classe média: Leonardo Andrade, 19, técnico de informática; Júlio Junqueira, estudante de gastronomia; Rodrigo Bassalo, 21, conhecido como Big Head, estudante de Turismo; e Rubens Arruda, 19, estudante de Direito.
A gangue abordou a doméstica, espancando-a violentamente. Ao ser derrubada no chão, a vítima foi massacrada a chutes, que visavam principalmente seu rosto. Sirley ficou com a face praticamente deformada. Também o braço da moça foi atingido quando ela tentava se proteger da covarde agressão.
A gangue, formada por jovens filhos de moradores da Barra da Tijuca, todos de classe média, tomaram a bolsa de Sirley e fugiram com os seus poucos trocados e um aparelho celular, que ela ainda paga prestações de R$47,00 mensais.
Um motorista de táxi que passava no local testemunhou o ataque, anotou a placa do carro, um Gol preto, e imediatamente informou à Polícia, que empreendeu perseguição aos criminosos, podendo assim efetuar as prisões de três deles em flagrante delito. Dois membros da quadrilha já haviam se separado do bando.
O quinto participante do assalto, Felippe de Macedo Nery Neto, 20 anos, estudante de Administração, é um dos que foram alcançados pela diligência policial. Ele alega que estava ao volante e não desceu do carro, com isso querendo se livrar da acusação.
Os jovens bandidos de classe média voltavam de uma festa no Espaço 45, em São Conrado. É provável que, àquela hora da madrugada, estivessem drogados e sem dinheiro, portanto deveriam usar o produto do roubo para aquisição de mais alguns papelotes de cocaína ou trouxinhas de maconha, para encerrar a noitada.
Como no caso do assassinato do índio Galdino, ocorrido em 1997, em Brasília, quando os jovens criminosos alegaram que confundiram o índio pataxó com um mendigo, os estúpidos da Barra da Tijuca alegam que tomaram a doméstica Sirley por uma prostituta, como se isso justificasse o bárbaro comportamento.
Os criminosos que ainda se encontram foragidos são Rodrigo e Rubens, e a Polícia aconselha às suas famílias a colaborarem, convencendo-os a se entregarem às autoridades.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter