Para ajudar a financiar o programa do Governo de modernização dos estabelecimentos de ensino as escolas secundárias portuguesas vão desenvolver internamente "áreas de negócio" , informa hoje o Diário de Notícias.
O aluguer de espaços de desporto, serviços de restauração, a exploração de papelarias e reprografias são exemplos de "unidades de negócio". A valorização patrimonial, que pode incluir a concessão de edifícios não utilizados, também.
A estratégia foi apresentada ontem de manhã no Porto e à tarde em Lisboa, pela ministra da Educação, pelo primeiro-ministro e pelo presidente da Parque Escolar, EPE . que explicou que "a concessão de utilização de instalações escolares no período pós-escolar, bem como a concessão de instalações não utilizadas a instituições públicas e/ou privadas, vocacionadas para a educação e formação profissional" é uma prioridade no que diz respeito à valorização patrimonial.
Para realizar o programa, a Parque Escolar conta "até fim de 2007 concluir um conjunto de parcerias que permitam "encher" os edifícios a intervencionar nos primeiros dois anos".
É que o programa de modernização quer abranger 332 escolas até 2015. E inicia-se em Julho em quatro: duas no Porto e duas em Lisboa. A experiência piloto deve ser estendida a outras escolas nos próximos oito anos.
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