A sentença relativa ao processo de responsabilização criminal de seis técnicos pelo colapso da ponte de Entre-os-Rios, que há cinco anos e meio matou 59 pessoas, começou a ser hoje lida com uma hora e meia de atraso.
O Tribunal de Castelo de Paiva tinha agendado para as 13h30 a leitura da sentença, mas a chamada dos arguidos para a sala de audiências e a contextualização de todo o processo atrasou-se.
Recorde-se que os arguidos são quatro engenheiros da ex-Junta Autónoma de Estradas (JAE) e dois da empresa projectista Etecelda, acusados de não terem feito o que estaria ao seu alcance para evitar o colapso da ponte, o que pode implicar penas de prisão até seis anos (pela negligência), agravada em um terço pela morte de pessoas de que resultou a queda da ponte.
No entanto, nas alegações finais, a 13 e 20 de Setembro, o procurador do Ministério Público (MP), Monteiro Penas, não pediu penas de cadeia, dada a idade dos arguidos, entre 57 e 82 anos.
Segundo "Portugal Diário"
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