Estarão presentes no Largo de Camões, em Lisboa, diversos dirigentes de Os Verdes, entre eles o deputado Francisco Madeira Lopes.
Os Verdes recordam que a ONU e outras instâncias internacionais recusaram dar o aval que os EUA procuravam para avançar com esta guerra. A oposição da opinião pública mundial foi viva, diversa, numerosa e abrangente e desde então para cá, a mobilização contra a ocupação do Iraque tem vindo a aumentar.
Recordamos ainda que esta foi uma invasão que ocorreu sob o signo da mentira: EUA, secundados pela Grã-Bretanha e por outros Estados, fabricaram justificações para o ataque que mais tarde vieram a revelar-se completamente infundadas a existência de armas de destruição massiva é uma mentira. São justificações que pretendem encobrir a verdadeira realidade: esta é uma guerra por petróleo e pelo domínio do mundo.
No Iraque, a guerra continua sob a forma de ocupação e revela-se uma das causas da espiral de terror em que o Médio Oriente está mergulhado. A substituição da ditadura de Saddam pela administração colonial agravou a miséria das populações, a insegurança nas ruas e a morte passaram a fazer parte do dia-a-dia do Iraque, a Amnistia Internacional tem denunciado a prática de crimes de guerra. Todas estas práticas são condenadas pela Convenção de Genebra.
O Partido Ecologista Os Verdes apela a todos os cidadãos à mobilização global pela paz, participando na Manifestação pela Paz, no sentido de:
exigir a retirada de todos os ocupantes do Iraque, como primeiro passo para a normalização da vida do país. reconhecer ao povo iraquiano o direito a resistir e a escolher livremente o seu futuro. exprimir solidariedade com os povos do Médio Oriente, designadamente o palestiniano e o iraquiano. exigir do governo português que condene o militarismo, a guerra e a ocupação do Iraque. exigir o fim de qualquer envolvimento directo ou indirecto de Portugal na ocupação e o fim do uso da Base das Lajes pelos EUA. De ambos os lados do Atlântico, nos cinco continentes, erguem-se de novo as vozes que exigem paz e justiça. Portugal e Os Verdes não faltarão à chamada!
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