A gigantesca hidroeléctrica de Cahora Bassa terá só os gerentes nacionais após a compra do governo moçambicano da maioria da ações , anunciou hoje (22) o ministro da Energia , Salvador Nambuente, informa Prensa Latina.
A 26 de Novembro, o governo moçambicano procederá à transferência dos 700 milhões de dólares e, no mesmo dia, em assembleia geral, a última sob comando português, será escolhida a nova administração da empresa, com uma composição integralmente moçambicana, de acordo com Salvador Namburete.
No dia seguinte realiza-se uma cerimónia, no Songo, província de Tete, centro do país, onde está localizado o empreendimento, para testemunhar o fim do processo.
A festa contará com a presença do Presidente moçambicano, Armando Guebuza, do ministro das Finanças português, Teixeira dos Santos, e alguns chefes de Estado e de governo da África Austral: Robert Mugabe, do Zimbabué, Levy Mwanawassa, da Zâmbia, Festus Mogae, Botsuana, a vice-presidente sul-africana, Phumzile Mlambo-Ngcuka e o primeiro-ministro da Suazilândia, Barnabas Dlamini.
No âmbito dos acordos firmados entre o Estado moçambicano e o consórcio Calyon/BPI, foi decidido escolher o grupo canadiano Manitoba Hydro para fazer a manutenção e operação da barragem nos próximos tempos.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter