O Deputado Europeu Willy Meyer aterrou no aeroporto de El Aaiún mas logo vários polícias marroquinos entraram no avião empurrando e agredindo vários jornalistas que viajavam no mesmo voo, não permitindo que nenhum dos cidadãos espanhóis saísse da aeronave.
Enquanto os restantes passageiros conseguiram sair com normalidade, o eurodeputado do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde , Willy Meyer, e três jornalistas espanhóis foram retidos dentro do avião.
Os jornalistas foram agredidos pelos polícias marroquinos que, depois de terem deixado sair o resto dos passageiros, irromperam dentro do aparelho de forma muito violenta.
Javier Guzman, o comandante do avião, lembrou aos polícias que estavam em território espanhol e depois de recriminar-lhes a sua violência e "atitude indigna", exigiu a sua saída imediata, o que veio a acontecer
Das janelas do avião, Willy Meyer e os jornalistas espanhóis puderam ver um grupo de cerca de 40 colonos com bandeiras marroquinas que aguardavam a sua chegada e se preparavam para os receber de forma violenta e vexatória. Tal facto demonstra a preparação deste acto premeditado.
Tudo leva a crer que tanto o deputado europeu como os jornalistas não irão poder visitar o acampamento saharaui de Gdeim Izik, onde, desde o dia 10 de Outubro, mais de 20 mil saharauis exigem o termo da espoliação dos seus recursos naturais e o direito à autodeterminação.
Willi Meyer tem demonstrado enorme preocupação quanto a uma possível "intervenção militar para desalojar violentamente o acampamento e, uma vez mais, o uso da repressão violenta e de forma criminosa sobre a expressão pacífica do povo saharaui em defesa dos seus direitos."
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