A ONU lançou uma comissão de juristas para investigar os eventos de Setembro passado quando as autoridades guineenses abriram fogo contra manifestantes desarmados, matando pelo menos 150 pessoas.
Mohamed Bedjaoui, da Argélia, presidirá a comissão. Serviu como o Ministro dos Negócios Estrangeiros do seu país e como Embaixador à França e na ONU. Igualmente serviu como um juiz no Tribunal Internacional de Justiça (ICJ) e como Presidente da autoridade judicial mais elevada de Argélia, o Conselho Constitucional.
Françoise Ngendahyo Kayiramirwa, de Burundi, é antiga ministra de solidariedade nacional, direitos humanos e género, assim como antiga ministra para o repatriamento das pessoas deslocadas internamente (IDPs). Igualmente serviu como conselheira em questões de género e auxílio para as vítimas com o tribunal criminoso internacional para Ruanda (ICTR).
Pramila Patten, das Ilhas Maurícias, e o terceiro membro da Comissão. Ela integra a Comissão da ONU para a Eliminação da Discriminação Contra as Mulheres. Publicou extensivamente na área da violência de contra os direitos das mulheres e das crianças.
O Secretário-geral declarou, ao anunciar o lançamento da Comissão, que investigará os eventos de 28 Setembro no capital da Guiné, Conakry, com o propósito de determinar a responsabilidade daqueles eventos. Igualmente disse que espera que a comissão possa terminar seu trabalho dentro do prazo de um mês.
O capitão Moussa Dadis Camara, que tomou poder num golpe de estado em Dezembro após a morte do então Presidente Lansana Conté, convidou a Comissão a começar o mais cedo possível o seu trabalho para estabelecer a verdade sobre o que ocorreu em 28 de Setembro.
Fonte: ONU
Fátima CHANTRE
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