Estados Unidos da América isolada, sozinha na comunidade internacional, salvo o apoio de Israel (quem havia de ser) e Palau. 185 dos 192 membros da família global votaram a favor da resolução apelando para o fim deste bloqueio desumano, cruel e sem qualquer razão imposto por Washington há 48 anos.
Ontem na Assembleia-geral da Organização das Nações Unidas, só três países votaram contra a resolução: EUA, Israel e Palau, com duas abstenções (Ilhas Marshall e Micronésia) e dois países que não votaram (Iraque e El Salvador). O resto do mundo, a esmagadora maioria dos países (185), votou a favor do fim do bloqueio.
As autoridades cubanas estimam o custo do embargo em cerca de 93 biliões de USD desde a sua imposição há quase meio século por exemplo em 2007, os EUA usou a sua influência para canalizar fundos regionais do Banco Interamericano de Desenvolvimento (13 biliões de USD) para outros países na região. Washington pressiona governos estrangeiros a respeitar seu bloqueio, ameaçando sanções contra firmas que negoceiam com Cuba. E não só ameaças de sanções: UBS foi multado em 100 milhões de USD por ter realizado transacções com a ilha.
De facto, de acordo com o Governo cubano, Washington gasta mais tempo, pessoal e dinheiro verificando e mantendo esse bloqueio do que lutar contra o terrorismo internacional: 10.683 investigações contra 93 entre 1990 e 2003.
Resultado: Washington conseguiu se isolar total e completamente no mundo de hoje, que belo legado do regime de Bush. Será que agora finalmente podemos esperar ver uma mudança de facto? Depois de meio século de fracasso, chega a altura para Washington começar a fazer amigos em vez de semear o ódio.
Timofei BYELO
PRAVDA.Ru
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter