Relatórios dos hospitais na capital Argel denunciam 62 mortos nos ataques, cifra desmentida pelo governo, que cita o número de 26. Há 177 feridos. BAQMI (ex-Grupo Salafista para a Prédica e o Combate, GSPC) reclama responsabilidade pelos ataques. Entre as vítimas estão pelo menos 10 funcionários da ONU .
Este braço de Al-Qaeda no Magrebe já realizou dois ataques anteriores este ano, em 11 de Abril (dois ataques com carros-bomba contra o palácio governamental e numa delegacia da polícia, matando 30 pessoas) e em 6 de Setembro (atentado contra comitiva o Presidente Abdelaziz Bouteflika na cidade de Batna, em que 22 pessoas morreram e 100 ficaram feridas).
A Argélia é um barril de pólvora. Em 1992, grupos islamistas venceram as eleições, entretanto canceladas pelo Governo. Na década de caos que seguiu, cerca de 20.000 pessoas perderam a vida.
Timofei BYELO
PRAVDA.Ru
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