Genocídio, assassínio, violação massiva de direitos humanos. Mas onde está a comunidade internacional, que fecha os olhos e deixa o Reino de Marrocos massacrar o povo Sarauí?
Uma delegação espanhola entrou recentemente pela primeira vez em El Aiún, capital da Saará Ocidental, anexado por Marrocos em Novembro de 1975 antes que o poder colonial, Espanha, pudesse organizar um Referendo sobre auto-determinação. O que seguiu foi que Marrocos encheu o vizinho ao sul com centenas de milhares dos seus cidadãos, de maneira que numerassem mais do que o povo local, os Sarauí.
A delegação espanhola, mais precisamente a delegação da Solidariedade Galega com o Povo Saharaui, foi liderada pela Vice-Presidente, Maria José Andrade, a jornalista María Villar, o membro do Consello Nacional do Bloque Nacionalista Galego, Duarte Correa e o Tenente de Alcalde do Concelho de Fene e membro do Fondo Galego de Cooperación e Solidariedade, Xosé María Permui.
O que achou a delegação na visita a El Aiún
Os Sarauís estão a ser submetidos a práticas de genocídio para diminuir a sua população e impedir o seu desenvolvimento económico e cultural como povo. As únicas saídas que lhes restam são a integração ou pior, a emigração clandestina, alentada pelos próprios marroquinos.
Além disso, a delegação recebeu provas de torturas a que são submetidos constantemente, repressão, que incide mais na população jovem que são o futuro do povo Sarauí - discriminação, persecução na vida cotidiana e maus-tratos.
Enquanto a comunidade internacional faz papel de avestruz, os jovens Sarauís radicalizam a sua posição, pois nada têm a perder.
A delegação mais acusa que foi tratata de forma humilhante pelos policiais marroquinos que a acompanharam e faz uma alerta à comunidade internacional para que se adoptem as medidas necessárias para uma rapida solução ao problema, que passa pelo cumprimento dos acordos das Nações Unidas e a realização do Referendo de Auto-Determinação
Timothy BANCROFT-HINCHEY
PRAVDA.Ru
Fonte: Solidariedade Galega com o Povo Saharaui
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