Vergonha na cara
Quem disse que colunista político não pode falar em futebol?
Pode. E deve. A partida efetuada entre as seleções brasileira e paraguaia realizada hoje, 17/07/2011 foi simplesmente uma amostra do que ficou reduzido o futebol brasileiro.
Não perdemos só o jogo. Perdemos o título, e principalmente o nosso futebol de glórias.
Mas este processo vem surgindo com o aparecimento dos mitos. De Ronaldo 'Fenômeno' ao novo criadouro de aves. Patos, gansos e urubus, passando pelo Império Romano e tirando César Adriano para entrar em campo, sempre fora de forma. Cobras, que seriam bem oportunos, nenhum. Cobrões, como Pelé, Garrincha, Didi, Gérson, Tostão, Rivelino & Cia. Ltda. sumiram. De vez, parece.
Tivemos recentemente como técnico o ex-campeão mundial Dunga. Não vingou, chamaram de teimoso e burro.
Mano Menezes assumiu o comando. Dunga conseguiu boas vitórias. Mano está colecionando grandes derrotas. Com um plantel ridículo, capaz de perder de goleada para um time de peladeiros descalços de um bairro pobre, os novos magnatas e bodes-cegos do futebol brasileiro atual, causam vergonha ao povo que já teve o melhor futebol do mundo.
O campo, não o verde tratado dos estádios, mas o do interior do Brasil está com pouca mão-de-obra. Esqueçam o futebol e peguem num rabo de enxada, seus perebas.
Jorge Cortás Sader Filho é escritor
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