A Procuradoria portuguesa acusou formalmente ontem (12) o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, de cometer crime de corrupção desportiva no âmbito do processo «Apito Dourado», noticia TVI.
Também foi acusado o empresário de futebol António Araújo, os árbitros Jacinto Paixão, José Chilrito, Manuel Quadrado e Luís Lameiras e ainda o vice-presidente do FC Porto, Reinaldo Teles de acordo com a Lusa que cita uma fonte conhecedora do processo .
A referida fonte garantiu que o presidente do FC Porto se encontra de férias no Algarve, tendo viajado ontem para o Porto para tomar conhecimento da acusação.
O processo foi reaberto pela equipa de Maria José Morgado, depois de ter sido arquivado por falta de provas, na sequência de declarações da ex-companheira de Pinto da Costa, Carolina Salgado, que terá confirmado as suspeitas de corrupção naquele jogo.
O tema era já referido, ainda que sem detalhes, no livro por ela publicado em 2006, intitulado Eu, Carolina e no qual relata os seis anos em que viveram maritalmente.
Em causa está o jogo da 19.ª jornada da época 2003/04, realizado a 24 de Janeiro de 2004, entre FC Porto e Estrela da Amadora, envolvendo a alegada oferta de favores sexuais de prostitutas aos árbitros.
Pinto da Costa é acusado de, por si, ou por interposta pessoa, com o conhecimento e participação do empresário António Araújo e dos restantes arguidos, solicitar ao árbitro Jacinto Paixão, a prática de actos contrários às leis do jogo, a troco de favores sexuais de prostitutas bem como de valores pecuniários.
Carolina Salgado referia que o Araújo funcionava como uma ponte entre o Jorge Nuno, o Reinaldo e os árbitros, disponibilizando-lhes simpatias, tais como raparigas e outros bens, a que, em código, davam o nome de «fruta» e de «café com leite».
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter