O Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), do governo federal, vai disponibilizar 60 mil vagas este ano em cursos superiores na modalidade de educação a distância (EAD), priorizando a formação inicial e continuada de professores da educação básica, que poderão escolher entre uma variedade de 90 opções de cursos públicos e gratuitos.
O programa já tem 290 pólos de apoio presencial iniciando suas atividades neste ano em 289 municípios, distribuídos em todos os estados do País. Os municípios que ainda não fazem parte do sistema UAB poderão encaminhar seus projetos de pólos municipais para o ensino a distância até o dia 20 de abril. As instituições públicas de ensino superior também têm o mesmo prazo para encaminhar suas propostas de cursos superiores, nos termos do edital, disponível no endereço eletrônico www.uab.mec.gov.br .
Segundo o Secretário de Educação a Distância, Ronaldo Mota, a intenção do governo federal é ampliar o sistema Universidade Aberta do Brasil. O programa tem como objetivo a democratização, expansão e interiorização da oferta de ensino público superior e gratuito no país, bem como o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de metodologias inovadoras de ensino.
Para o segundo processo seletivo da UAB, algumas mudanças ocorreram em relação ao primeiro edital. As inscrições e o envio de projetos de proponentes, por exemplo, agora são feitas por meio eletrônico, em sistema da internet desenvolvido em parceria entre a SEED (Secretaria de Educação a Distância) e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Isso vai facilitar o trabalho dos proponentes e das equipes técnicas do Ministério da Educação.
Entre os cursos a distância, a prioridade está na formação inicial e continuada para os professores da educação básica. Uma das propostas é ministrar cursos que possam ajudar os professores a lidar com os preconceitos existentes em sala de aula. É o caso do programa Gênero e Diversidade na Escola, que partiu das universidades públicas do Rio do Janeiro e será expandido para todo o Brasil por meio da Universidade Aberta do Brasil.
O programa já foi aplicado com 1.200 professores em cinco municípios e o sucesso da iniciativa foi comemorado pelos coordenadores da ação. "É um programa de especialização voltado para professores de quinta à oitava séries, com conteúdos de gênero, raça, etnia e orientação sexual", explicou a ministra Nilcéa Freire, titular da pasta da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
Pólo presencial
O edital da Universidade Aberta do Brasil definiu o pólo como uma estrutura para a execução descentralizada de algumas funções didático-administrativas de curso, consórcio, rede ou sistema de educação a distância, geralmente organizada com o concurso de diversas instituições. É um local de atendimento aos estudantes de cursos a distância, onde eles terão acesso a biblioteca, laboratório de informática, a tutores, aulas, práticas de laboratório e outros.
Exemplo de funcionamento de pólo, a partir das seguintes considerações:
1- O município propõe a criação de pólo de apoio presencial para a oferta de três cursos de graduação a distância (ex: Administração, Licenciatura em Biologia e Turismo);
2- Cada curso terá 50 vagas. Assim este pólo apoiará 150 alunos presencialmente;
3- Os 150 alunos serão divididos em turmas de 25 alunos, perfazendo 6 turmas;
4- Cada grupo de 25 alunos será assistido por um orientador acadêmico;
5- Os tutores deverão ser contratados pelo município e ter formação superior compatível com áreas específicas das disciplinas dos cursos, preferencialmente residentes no município ou região.
Fonte: Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República
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