Dos seis distritos que compõem a ilha de S. Tomé, Água Grande é o menor com apenas dezasseis quilómetros quadrados e meio. Em contrapartida é o mais populoso.
O distrito que alberga a capital do país, S. Tomé tem cerca de 56 mil habitantes, dos quais cerca de 33 mil são chamados no próximo domingo a urna para escolher os novos representantes do pode local.
A semelhança das eleições regionais, as autárquicas acontecem também no país pela segunda vez em cerca de 15 anos da história da democracia em São Tomé e Príncipe.
Na disputa da câmara distrital de Água Grande estão três candidaturas. Uma da coligação no poder, MDFM/PCD que tem na cabeça o engenheiro agrónomo João Lima, outra sustentada pelo partido sem assento parlamentar UDD que tem a frente Ramos Dias proprietário de uma empresa de saneamento do meio.
A terceira é de um grupo de independentes denominado de renascimento de água Grande e é liderado pela então ministra da justiça e dos assuntos parlamentares Elsa Pinto.
Todos desdobram-se no terreno na caça aos votos apesar de certa monotonia que tem caracterizado estas campanhas.
Com ou sem banho todos prometem mudar o distrito espelho do país onde está instalado todo o centro de decisão do arquipélago.
A tarefa no entanto não será fácil. Pois acentua-se a degradação nas áreas como o saneamento do meio, planeamento da urbanização, património histórico e cultural, administração, ambiente, emprego, educação e cultura.
E os problemas no distrito não ficam por aqui, o próprio relacionamento humano está a perder-se a cada dia que passa, a anarquia, o vandalismo, o assalto e o crime tomam conta da cidade e das zonas periféricas.
Estado de coisas que é preciso mudar no distrito de Água Grande para que própria cidade de São Tomé que já foi considerada uma das mais belas da costa africana possa recuperar o seu estatuto de cidade.
Suahills Dendê
STP
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