As pessoas que se reformarem em 2030 deverão sofrer, terão uma redução média das pensões de 23 por cento, noticia hoje o Jornal de Negócios destacando que os jovens serão os mais atingidos.
De acordo com as contas do jornal, este é o efeito combinado, até aqui desconhecido, da introdução do factor de sustentabilidade e da antecipação da alteração da fórmula de cálculo das pensões, medidas integradas na reforma da Segurança Social, já validada nos seus princípios pelos parceiros sociais (excepto a CGTP).
O jornal refere que os números divulgados terça-feira no Parlamento - durante um seminário sobre o processo de alterações em curso organizado pela Comissão de Trabalho e Segurança Social - permitem concluir que esta reforma deverá implicar uma perda média de 23 por cento do valor das pensões de quem se aposentar em 2030.
Este é o caso daqueles que entraram no mercado de trabalho há cerca de 15 anos e que deverão ter, em média, idades inferiores a 40 anos, escreve o JdN. Segundo o económico, quanto mais tarde tenham começado a trabalhar, mais será o corte na pensão (por via do factor de sustentabilidade).
Este corte de pensões (face ao valor que os reformados receberiam se as regras actuais permanecessem em vigor) resulta do efeito combinado de duas medidas centrais: a aceleração da transição para a nova fórmula de cálculo das pensões e a aplicação do factor de sustentabilidade.
O jornal refere que a primeira das medidas consiste na eliminação da actual fórmula de cálculo das pensões (baseada nos dez melhores anos dos últimos 15), que é substituída por uma fórmula proporcional, que combina a actual com a nova (que levará em conta toda a carreira tributiva).
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