Panamá, 15 out (Prensa Latina) O Escritório Subregional para a Mesoamérica da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura reconheceu hoje a Autoridade do Canal do Panamá (ACP) por seu trabalho ambientalista.
O texto destaca 'o compromisso e o importante trabalho desempenhado pela instituição, para preservar os recursos naturais e promover o fortalecimento dos meios de vida dos agricultores e das famílias, que habitam a zona da bacia hidrográfica do Canal do Panamá'.
Há algum tempo, a ACP, em conjunto com a vice-presidência de Ambiente, Água e Energia, desenvolvem um plano de sustentabilidade, por meio do Programa de Incentivos Econômicos Ambientais (PIEA) que inclui ações de proteção e conservação dos recursos hídricos, em harmonia com as atividades desenvolvidas pelos moradores da área.
O PIEA tenta proteger o recurso hídrico nas regiões agropecuárias e florestais da bacia, mediante o estabelecimento de coberturas vegetais protetoras e o estabelecimento de modelos agroflorestais sustentáveis.
Busca também preservar o recurso hídrico, em quantidade e qualidade, para o benefício dos moradores da área, a população das principais cidades do país e a operação do Canal, o que contribui para melhorar a qualidade de vida nas comunidades assentadas no lugar, a partir de alternativas econômicas sustentáveis que favorecem a conservação dos recursos naturais.
Segundo Ángel Tribaldos e Yafá Melamed, especialistas em Proteção Ambiental da ACP, entre os parques nacionais em que houve intervenção como parte do programa verde da instituição se encontram Soberanía, Camino de Cruces e Chagres.
A isto se somam trabalhos de reflorestamento e resgate da fauna em áreas enclavadas nas províncias de Chiriquí, Herrera, Darién e na zona metropolitana desta capital, entre outras previamente designadas pelo Ministério de Ambiente.
A estratégia também contempla a implementação de outras para assegurar a disponibilidade na qualidade e volume de água, intensificar a eficiência energética e reduzir e compensar as emissões de gases de efeito estufa.
Adicionalmente, a estratégia inclui um plano de mitigação que facilita o controle da qualidade do ar, ruído e vibrações, proteção dos solos, recursos hídricos, flora e fauna, e manejo de resíduos sólidos, líquidos e perigosos, menciona o Relatório Anual 2015 da ACP.
De igual forma, foram resgatadas e realocadas aves, mamíferos e répteis que habitam as áreas localizadas nos oceanos Pacífico e Atlântico, afastadas do centro da cidade, onde se construiu o terceiro conjunto de eclusas da via interoceânica.
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