O inspector-geral da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica( ASAE), António Nunes, foi ouvido ontem (23) na comissão parlamentar de Assuntos Económicos. Reconheceu que a entidade que tutela cometeu erros, mas garantiu estar disponível para os avaliar.
"Estamos sempre disponíveis para avaliar os erros", salientou , de acordo com o Jornal de Notícias.
António Nunes assegurou, contudo, que até hoje nunca recebeu "queixas de desvios" dos inspectores da ASAE, apesar de reconhecer que, entre 100 brigadas e mais de 200 inspectores, "é natural que nem todos estejam bem-dispostos todos os dias".
Na sua intervenção inicial na comissão parlamentar de Assuntos Económicos, António Nunes referiu ainda que a orientação global de actuação dos inspectores da ASEA é dada por si e engloba dois princípios.
"A orientação global é dada pela direcção da casa, é unipessoal, sou eu que a dou", disse.
Quanto aos princípios de orientação, acrescentou, são "urbanidade com os operadores económicos e aplicação da legislação com proporcionalidade".
Ainda segundo o inspector-geral da ASAE, os inspectores daquela entidade fazem um "esforço enormíssimo para seres rigorosos com os operadores" e para que estes não se sintam discriminados.
Numa resposta indirecta às críticas que são feitas à forma de actuar da ASAE, António Nunes fez questão de assinalar o facto de que a maioria das sentenças que têm saído dos tribunais relativas a queixas interpostas por operadores económicos não têm sido desfavoráveis à ASAE.
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